Parece que vamos ter caras novas no blog. Pois é, convidaram-me e cá estou, mas apesar da coincidência nada tem a ver com a conjuntura politico social que estamos a viver, claro que não... Ou seja, a ver se não choco ninguém... Eu não resolvi vir para aqui escrever os meus desabafos porque o Sr. Alberto João ameaçar declarar guerra ao continente; O presidente da câmara municipal de Lisboa não desistir de afirmar que o túnel do marques tem mais utilidade do que um mero abrigo nuclear; Ou muito menos do dia da mãe... Mas também posso falar... Desde que comecem a chover SMS de apoio à família de flamingos rosa da ria formosa.

Após tanto suspense (com sotaque francês) vou abrir o jogo... Caracóis... "Ah pois eh!" Chega o dia do trabalhar e dum lado vêm-se manifestações dos operários a reivindicar melhores condições de trabalho e na tasca do Alberto la estão aglomerados familiares comendo o seu caracol, lado a lado com o pãozinho com manteiga, a mini e a boa da coca colinha para a criançada. Eu ponho-me a pensar, qual é o gosto que dá um tipo estar a espera que chova, depois à espera que pare de chover, e só aí sai para o meio do campo a procura de caracóis para apanhar. É uma autentica relação de pedação. Dum lado o predador (caracol) e do outro a presa (o Homem). Não pensem que estou enganado. Qual é o animal que faz o Homem fugir pelos campos para o apanhar, andar com as costas dobradas horas a fio e agravar a miopia? Apenas um agil, esperto e astuto caracol que esconde a sua arma secreta numa carapaça blindada por carbonato de cálcio.

Porque é que os conseguimos comer? Só comemos aqueles caracóis resistentes a pragas e que têm a toxina a correr-lhe na veia, qual heroína ou cavalo.... Estes são super soldados que sacrificam a sua vida, a intoxicar os humanos de cada vez que os comemos, com o pretexto de um dia dominarem-nos. Porque não sentimos logo o efeito? Isso explica-se recorrendo à magia do pão com manteiga, que nunca pode faltar...

bjs e abraços pessoal
Fikem bem